sábado, 18 de abril de 2009

EDUCAR PARA QUEM?

O contexto da educação na atualidade vem mostrando novos desafios. Como podemos educar, no sentido mais amplo, os nossos alunos? Em vez de culpar apenas uma via – aluno -, por que não tentarmos olhar a raiz do problema? Afinal, de quem é a culpa?

Em uma sala de aula percebemos os conteúdos que são transmitidos ao aluno de pouca utilidade, ultrapassados. São embasados em uma substância que não permite um conhecimento ao homem que se sinta afligido, por causa de um simples acúmulo de dados fragmentados, como se tornasse uma falsa enciclopédia.

Jayme Paviani, em Problemas de Filosofia da Educação, afirma que ensinar é um processo de investigação que a educação permite. Tanto o aluno como o professor deve problematizar o conhecimento adquirido na própria realidade e, se possível, interpretar esses conhecimentos através do mundo que nos cerca. Por que isso precisa acontecer? Porque é somente na experiência que o conhecimento teórico progride. É na problematização, pois disciplinas desarticuladas da sua conjuntura não têm condições de resolver os problemas entrelaçados a ela. E é aí exatamente que o mestre se insere.

O professor tem a oportunidade de dar uma atitude indagadora, e o conhecimento sistematizado é apenas um ponto de apoio. Jayme Paviani afirma ainda que cientistas e filósofos concordam que o crescimento progressivo do conhecimento é a essência de um conhecimento rico, ao menos na atualidade.

São novas posturas que de um professor devemos exigir. É necessária uma nova utilização de conhecimentos, devido ao modo de conceber a ciência na atualidade e o mundo contemporâneo. Para que só assim possamos resolver a queda do ensino, não discutindo apenas seus aspectos externos, mas procurando a sua raiz do problema ensino-aprendizagem.

Temos em vista um homem no mundo, não um homem abstrato. Podemos reconstruir um novo processo de investigação, formando o aluno visando o que é a produção científica mais profunda.

“O ensino pode se transformar em educação. A prática da problematização pode se tornar uma solução pedagógica”.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

É POSSÍVEL FINGIR QUE SABE?

A ética, ou melhor, a sua falta, transita em todos os âmbitos da vida humana. Desde a falta de moralidade no convívio social, até atingir o meio acadêmico. Na academia a falta de ética se encontra no que podemos denominar de desonestidade intelectual.

Ser desonesto intelectualmente está se apresentando na atualidade como plágio, ou a famosa “cola”, tão comuns na época de escolas secundárias. Na universidade a cola se moderniza e ganha um nome mais simpático: plágio. Mas, no fundo é a mesma coisa, porque é um ato de roubo de idéias dos outros, às vezes consentidas ou não.

O plágio é prejudicial, sem dúvida; principalmente em longo prazo. Não conseguir formar as suas próprias idéias parece algo cômico que deve ser investigado a finco. Por que alguém não consegue ter as próprias idéias? Por que há o comodismo intelectual de não ir à busca do saber?

É acreditável que essas perguntam pairam na cabeça do docente ao constatar um aluno plagiando. Já que quando alguém cola, freqüentemente, há a preguiça e incompetência de realmente adquirir conhecimento. Como confiar em um profissional que não possui competência até mesmo para se obter aprendizado? Qual o aprendizado que pseudo-estudante irá utilizar mais tarde no exercício da sua profissão, se o mesmo nem o obteve? Absolutamente nenhum.

Não somente na área de saúde ou da engenharia se corre risco de morte. Um assassinato pode acontecer de diversas maneiras. Um jornalista pode “matar” alguém ao noticiar um fato inverídico dessa mesma pessoa, destrói a sua imagem, a sua reputação e a sua moral. O profissional de comunicação pode dizimar uma comunidade inteira em não lhe dar as informações corretas acerca de um fato, ocultando ou deturpando elementos de grande relevância.

Do mesmo modo, o professor poderá “adoecer” um aluno ao lhe transmitir preceitos errados. Um aprendizado errado resulta em uma doença transmissível aos demais da sua convivência: seus pais e familiares também são tocados quando o filho lhe conta o que aprendeu, chocando-os.

Disposição e perseverança. Essas palavras-chaves que devem nortear um estudante. Não há como aprender se alguém não o quer, não está disposto, não contém perseverança alguma para trilhar o caminho na busca da aprendizagem. Afinal, como fingir que sabe o que não se sabe? O que vai aplicar no dia-a-dia na profissão? A resposta é clara, não há saber para ser aplicado, porque ele nem foi buscado.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

QUASE

QUASE
Luís Fernando Veríssimo

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez
é a desilusão de um "quase".
É o quase que me incomoda, que me entristece, que
me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir
entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas,
nem que todas as estrelas estejam ao alcance,
para as coisas que não podem ser mudadas
resta-nos somente paciência,
porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio
ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

VOCÊ SABIA...

Você Sabia
Composição: Victor e Léo

Foi um sentimento que aos poucos tomou conta sem deixar espaço
Fiquei completamente louco, completamente apaixonado
Aos olhos de quem está de fora, parece coisa de novela
Daí o sentimento aflora, magia que ninguém espera
Tudo aconteceu no sonho, ninguém como você sabia
Que dentro do meu peito estava um coração que amava e por você sorria
Até que você foi embora, deixou de vez o meu caminho
Quem sorria, agora chora.
Dessa nossa história vou lembrar sozinho...
Você sabia que mesmo me deixando, eu iria
Ficar te esperando todo dia
Fugindo de mim mesmo pra tentar te esquecer
Mas, muito mais, eu lembraria...
Sabia, que mesmo me deixando, eu iria
Ficar te esperando todo dia
Fugindo de mim mesmo pra tentar te esquecer
Mas, muito mais, eu lembraria... sozinho

segunda-feira, 6 de abril de 2009

EXISTEM DUAS DORES DE AMOR...

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
A dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita.
É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar de novo!

domingo, 5 de abril de 2009

Meu universo é você!

Meu universo é você - Roupa Nova

Eu queria ser mais que um amigo
Mas por que não me entende?
Quando fica deprimida, choro com você
E me conta suas aventuras, os seus casos antigos
Eu fico calado, finjo que não ligo, pra não te perder

Se me olhar no rosto vai ver
As tristes marcas do sorriso

Baby, mais que a luz das estrelas
Meu universo é você
Baby, ah!!!
Se eu puder ter a chance, ah!!!
Eu juro todo seu amor merecer

Tenho medo que talvez descubra
Ou simplesmente me corte
Ou quem sabe a sorte, um sonho, traz você pra mim

Eu sei tudo sobre seu passado
E dos passos errados
Um amor maior é o meu presente, futuro é com você

Se me olhar no olhos vai ver
Falar é pouco
Pra quem quer mais...
Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina. Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo.

O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.

Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nessa hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil. Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão. Eu sou inacabado. Preciso continuar.

Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim.

Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim... Sem culpas.

(Pe. Fábio de Melo)

!

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

Willian Shakespeare

quinta-feira, 2 de abril de 2009

...

Basta que os primeiros batuques de atabaques ecoem em Salvador para que a temporada de promoções sentimentais se encerrem, dando lugar a uma outra fase,a da piriguetagem desvairada de verão. Assim que os primeiros refrões das canções de carnaval se instalam nas nossas mentes, começamos a repensar nossos namoros. Vale a pena trocar uma relação estável pelos prazeres da vadiagem carnavalesca? Aliás, vocês já repararam que várias músicas de carnaval falam sobre casais que se separaram? ('se for ficar sem seu amor, eu piro', 'não vale a pena te esquecer', 'foi eterno em quanto durou, foi sincero nosso amor, mas chegou ao fim'). Setembro começa, e os casais permanecem estáveis. Basta analisar o orkut para perceber que todos os meus amigos e amigas foram tragados pelo furacão amoroso do inverno, buscando companhia estável, colo quentinho para deitar nas tardes de frio. Quando os primeiros pacotes do Sauípe Folia começam a ser vendidos começa a fase das separações. O colo quentinho passa a fazer calor, e as mãos dadas começam a suar, fazendo com que muitos admitam: Asa de Águia gera divórcios. Afinal ASA é ASA... ahuuhahua E milhares deixam seus amores em busca de um espacinho sob a Trivela maravilhosa. Alguns casais resistem, persistem em acreditar que a paixão verdadeira não é coisa que se encontra em cada esquina, e que as relações estáveis têm - de fato- um preço alto, mas que valem a pena. Algumas relações não há Mastercad que possa comprar. ...Por isso, seguem rumo ao próximo obstáculo. É quando lançam os pacotes do Sauípe Fest, Negra Cor surge com seus primorosos ensaios e convidados mais doque especiais,
Jammil lança DVD com mega show... Enfim, o sol sobe mais, a praia fica mais cheia, as saias encurtam, os bombados tiram as camisas... O calor aumenta. Seu orkut exibe a comprovação da teoria. Todo mundo quer ficar solteiro no verão!! Quer cantar 'sou praieiro' ou 'ai, ai, ai, tô solteiro emSalvador', ou 'aqui ninguém é de ninguém'... enfim,quer cair mesmo é na putaria. Os mais apaixonados resistem aos primeiros ensaios de verão, ainda em novembro, e se contorcem no mês de dezembro. Quando surge a melhor segunda feira do mundo com o Harmonia, domingo com Motumbá e Quintas com Vixe Mainha, rs, enfim, Chega o Reveillon, Morro de São Paulo, Itacaré, Porto Seguro, Arraial D´Ajuda,Paratinga. Então, aquele amor já não lhe parece tão grande, ou aquele relacionamento, estável. Você briga mais, se irrita mais, e se incomoda imensamente com cada defeito. Se estressa com cada mancada dela ou dele, e vai buscando justificativas para entrar o ano como o diabo gosta: livre-leve-e-solto! Chega a TRIVELA, o BonfimLight, Farol Folia, Lavagem de Ondina, Festival de Verão, Ensaio Geral do Camaleão, Cerveja e Cia Summer com Ivetona todos em Praia do Forte, Carnaval.Em janeiro então os casais do orkut são raros. O que vale é o beijo vazio,gratuito nos blocos e becos. É o sexo sem sentimento,sem afetividade. O coração palpitante dos romances incertos de verão. A noite povoada pelos amigos, Os Cariocas, os paulistas,os mineiros,os gringos e até mesmo os bahianos...Então o que era fardo antes do verão transforma-se em saudade.
O que era excesso te faz uma falta...! E aquela namorada ou namorado que você dispensou para curtir o verão te deixa com saudade.