sexta-feira, 5 de junho de 2009

A internet e o novo espaço público

A internet pode ser considerada nos dias de hoje como a grande inovação do século passado, principalmente com a sociedade influenciada por ela. E sua maior parte de influência foi, sem dúvida, a comunicação de um modo geral; e de um modo específico, o “espaço público” de um povo.
Essa tecnologia de informação fez com que o espaço público de antes em períodos históricos remotos tornasse diferente. É como se a internet fosse se tornando um espaço de consciência, um novo espaço para se fazer cultura, criando uma nova subjetividade para ações velhas. O que antes era em praça pública, como na Idade Média, discussões de temas diversos como política e religião, como exemplos, passam a ser discutidos neste novo meio de comunicação: a internet.
Historicamente, a Revolução Industrial ocorrida há mais de 100 anos trouxe mudanças de modelos, desde as relações de emprego até as comerciais e os meios de produção. Assim, a eletrônica e conseqüentemente a internet surgem como avanços da Revolução Industrial. E esses novos paradigmas fazem com que o espaço público torne-se diferente. Faz com que a praça usada em outrora seja agora os chats, em exemplo.
Vale ressaltar também que a internet adquire dois caracteres: aparenta ser pública pois suas informações e discussões estão sempre presentes; por outro lado não é tão pública, visto que ela não é acessível ainda para grande maioria, e quanto menos pessoas têm acesso às informações, menos pública ela é.
Entretanto, essa desculpa já é ultrapassada. Temos como parâmetros os livros e os jornais, mesmo com certo número de analfabetos, nem por isso dizem que esses dois meios são democráticos. E isso não é novo, quando você ouve a seguinte frase: “mais informações procure o seguinte site, a seguinte bibliografia” você acaba excluindo quem não tem acesso à internet, que não pode comprar o livro.
A internet vai construindo um espaço de comunicação para as pessoas que se sentem sozinhas e numa sociedade globalizada você passa a existir nesse meio de comunicação. Você passa a existir em um fórum anônimo, onde se cria uma identidade que não é sua, um personagem virtual. Há quem diga, ainda, que a internet é um espaço de convívio absurdo, porque não se concretiza: não é verbal, oral. Principalmente os chats.
O que sem dúvida a gente não pode deixar de reconhecer é a sua grande capacidade comunicativa. Essa nova tecnologia de comunicação fez com que as pessoas se aproximassem e passassem a discutir mais. Apesar de ser um espaço virtual, às vezes você existe mais do que no mundo real: no imaginário não existe censura.

sábado, 18 de abril de 2009

EDUCAR PARA QUEM?

O contexto da educação na atualidade vem mostrando novos desafios. Como podemos educar, no sentido mais amplo, os nossos alunos? Em vez de culpar apenas uma via – aluno -, por que não tentarmos olhar a raiz do problema? Afinal, de quem é a culpa?

Em uma sala de aula percebemos os conteúdos que são transmitidos ao aluno de pouca utilidade, ultrapassados. São embasados em uma substância que não permite um conhecimento ao homem que se sinta afligido, por causa de um simples acúmulo de dados fragmentados, como se tornasse uma falsa enciclopédia.

Jayme Paviani, em Problemas de Filosofia da Educação, afirma que ensinar é um processo de investigação que a educação permite. Tanto o aluno como o professor deve problematizar o conhecimento adquirido na própria realidade e, se possível, interpretar esses conhecimentos através do mundo que nos cerca. Por que isso precisa acontecer? Porque é somente na experiência que o conhecimento teórico progride. É na problematização, pois disciplinas desarticuladas da sua conjuntura não têm condições de resolver os problemas entrelaçados a ela. E é aí exatamente que o mestre se insere.

O professor tem a oportunidade de dar uma atitude indagadora, e o conhecimento sistematizado é apenas um ponto de apoio. Jayme Paviani afirma ainda que cientistas e filósofos concordam que o crescimento progressivo do conhecimento é a essência de um conhecimento rico, ao menos na atualidade.

São novas posturas que de um professor devemos exigir. É necessária uma nova utilização de conhecimentos, devido ao modo de conceber a ciência na atualidade e o mundo contemporâneo. Para que só assim possamos resolver a queda do ensino, não discutindo apenas seus aspectos externos, mas procurando a sua raiz do problema ensino-aprendizagem.

Temos em vista um homem no mundo, não um homem abstrato. Podemos reconstruir um novo processo de investigação, formando o aluno visando o que é a produção científica mais profunda.

“O ensino pode se transformar em educação. A prática da problematização pode se tornar uma solução pedagógica”.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

É POSSÍVEL FINGIR QUE SABE?

A ética, ou melhor, a sua falta, transita em todos os âmbitos da vida humana. Desde a falta de moralidade no convívio social, até atingir o meio acadêmico. Na academia a falta de ética se encontra no que podemos denominar de desonestidade intelectual.

Ser desonesto intelectualmente está se apresentando na atualidade como plágio, ou a famosa “cola”, tão comuns na época de escolas secundárias. Na universidade a cola se moderniza e ganha um nome mais simpático: plágio. Mas, no fundo é a mesma coisa, porque é um ato de roubo de idéias dos outros, às vezes consentidas ou não.

O plágio é prejudicial, sem dúvida; principalmente em longo prazo. Não conseguir formar as suas próprias idéias parece algo cômico que deve ser investigado a finco. Por que alguém não consegue ter as próprias idéias? Por que há o comodismo intelectual de não ir à busca do saber?

É acreditável que essas perguntam pairam na cabeça do docente ao constatar um aluno plagiando. Já que quando alguém cola, freqüentemente, há a preguiça e incompetência de realmente adquirir conhecimento. Como confiar em um profissional que não possui competência até mesmo para se obter aprendizado? Qual o aprendizado que pseudo-estudante irá utilizar mais tarde no exercício da sua profissão, se o mesmo nem o obteve? Absolutamente nenhum.

Não somente na área de saúde ou da engenharia se corre risco de morte. Um assassinato pode acontecer de diversas maneiras. Um jornalista pode “matar” alguém ao noticiar um fato inverídico dessa mesma pessoa, destrói a sua imagem, a sua reputação e a sua moral. O profissional de comunicação pode dizimar uma comunidade inteira em não lhe dar as informações corretas acerca de um fato, ocultando ou deturpando elementos de grande relevância.

Do mesmo modo, o professor poderá “adoecer” um aluno ao lhe transmitir preceitos errados. Um aprendizado errado resulta em uma doença transmissível aos demais da sua convivência: seus pais e familiares também são tocados quando o filho lhe conta o que aprendeu, chocando-os.

Disposição e perseverança. Essas palavras-chaves que devem nortear um estudante. Não há como aprender se alguém não o quer, não está disposto, não contém perseverança alguma para trilhar o caminho na busca da aprendizagem. Afinal, como fingir que sabe o que não se sabe? O que vai aplicar no dia-a-dia na profissão? A resposta é clara, não há saber para ser aplicado, porque ele nem foi buscado.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

QUASE

QUASE
Luís Fernando Veríssimo

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez
é a desilusão de um "quase".
É o quase que me incomoda, que me entristece, que
me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir
entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas,
nem que todas as estrelas estejam ao alcance,
para as coisas que não podem ser mudadas
resta-nos somente paciência,
porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio
ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

VOCÊ SABIA...

Você Sabia
Composição: Victor e Léo

Foi um sentimento que aos poucos tomou conta sem deixar espaço
Fiquei completamente louco, completamente apaixonado
Aos olhos de quem está de fora, parece coisa de novela
Daí o sentimento aflora, magia que ninguém espera
Tudo aconteceu no sonho, ninguém como você sabia
Que dentro do meu peito estava um coração que amava e por você sorria
Até que você foi embora, deixou de vez o meu caminho
Quem sorria, agora chora.
Dessa nossa história vou lembrar sozinho...
Você sabia que mesmo me deixando, eu iria
Ficar te esperando todo dia
Fugindo de mim mesmo pra tentar te esquecer
Mas, muito mais, eu lembraria...
Sabia, que mesmo me deixando, eu iria
Ficar te esperando todo dia
Fugindo de mim mesmo pra tentar te esquecer
Mas, muito mais, eu lembraria... sozinho

segunda-feira, 6 de abril de 2009

EXISTEM DUAS DORES DE AMOR...

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
A dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita.
É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar de novo!

domingo, 5 de abril de 2009

Meu universo é você!

Meu universo é você - Roupa Nova

Eu queria ser mais que um amigo
Mas por que não me entende?
Quando fica deprimida, choro com você
E me conta suas aventuras, os seus casos antigos
Eu fico calado, finjo que não ligo, pra não te perder

Se me olhar no rosto vai ver
As tristes marcas do sorriso

Baby, mais que a luz das estrelas
Meu universo é você
Baby, ah!!!
Se eu puder ter a chance, ah!!!
Eu juro todo seu amor merecer

Tenho medo que talvez descubra
Ou simplesmente me corte
Ou quem sabe a sorte, um sonho, traz você pra mim

Eu sei tudo sobre seu passado
E dos passos errados
Um amor maior é o meu presente, futuro é com você

Se me olhar no olhos vai ver
Falar é pouco
Pra quem quer mais...
Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina. Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo.

O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.

Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nessa hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil. Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão. Eu sou inacabado. Preciso continuar.

Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim.

Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim... Sem culpas.

(Pe. Fábio de Melo)

!

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

Willian Shakespeare

quinta-feira, 2 de abril de 2009

...

Basta que os primeiros batuques de atabaques ecoem em Salvador para que a temporada de promoções sentimentais se encerrem, dando lugar a uma outra fase,a da piriguetagem desvairada de verão. Assim que os primeiros refrões das canções de carnaval se instalam nas nossas mentes, começamos a repensar nossos namoros. Vale a pena trocar uma relação estável pelos prazeres da vadiagem carnavalesca? Aliás, vocês já repararam que várias músicas de carnaval falam sobre casais que se separaram? ('se for ficar sem seu amor, eu piro', 'não vale a pena te esquecer', 'foi eterno em quanto durou, foi sincero nosso amor, mas chegou ao fim'). Setembro começa, e os casais permanecem estáveis. Basta analisar o orkut para perceber que todos os meus amigos e amigas foram tragados pelo furacão amoroso do inverno, buscando companhia estável, colo quentinho para deitar nas tardes de frio. Quando os primeiros pacotes do Sauípe Folia começam a ser vendidos começa a fase das separações. O colo quentinho passa a fazer calor, e as mãos dadas começam a suar, fazendo com que muitos admitam: Asa de Águia gera divórcios. Afinal ASA é ASA... ahuuhahua E milhares deixam seus amores em busca de um espacinho sob a Trivela maravilhosa. Alguns casais resistem, persistem em acreditar que a paixão verdadeira não é coisa que se encontra em cada esquina, e que as relações estáveis têm - de fato- um preço alto, mas que valem a pena. Algumas relações não há Mastercad que possa comprar. ...Por isso, seguem rumo ao próximo obstáculo. É quando lançam os pacotes do Sauípe Fest, Negra Cor surge com seus primorosos ensaios e convidados mais doque especiais,
Jammil lança DVD com mega show... Enfim, o sol sobe mais, a praia fica mais cheia, as saias encurtam, os bombados tiram as camisas... O calor aumenta. Seu orkut exibe a comprovação da teoria. Todo mundo quer ficar solteiro no verão!! Quer cantar 'sou praieiro' ou 'ai, ai, ai, tô solteiro emSalvador', ou 'aqui ninguém é de ninguém'... enfim,quer cair mesmo é na putaria. Os mais apaixonados resistem aos primeiros ensaios de verão, ainda em novembro, e se contorcem no mês de dezembro. Quando surge a melhor segunda feira do mundo com o Harmonia, domingo com Motumbá e Quintas com Vixe Mainha, rs, enfim, Chega o Reveillon, Morro de São Paulo, Itacaré, Porto Seguro, Arraial D´Ajuda,Paratinga. Então, aquele amor já não lhe parece tão grande, ou aquele relacionamento, estável. Você briga mais, se irrita mais, e se incomoda imensamente com cada defeito. Se estressa com cada mancada dela ou dele, e vai buscando justificativas para entrar o ano como o diabo gosta: livre-leve-e-solto! Chega a TRIVELA, o BonfimLight, Farol Folia, Lavagem de Ondina, Festival de Verão, Ensaio Geral do Camaleão, Cerveja e Cia Summer com Ivetona todos em Praia do Forte, Carnaval.Em janeiro então os casais do orkut são raros. O que vale é o beijo vazio,gratuito nos blocos e becos. É o sexo sem sentimento,sem afetividade. O coração palpitante dos romances incertos de verão. A noite povoada pelos amigos, Os Cariocas, os paulistas,os mineiros,os gringos e até mesmo os bahianos...Então o que era fardo antes do verão transforma-se em saudade.
O que era excesso te faz uma falta...! E aquela namorada ou namorado que você dispensou para curtir o verão te deixa com saudade.

terça-feira, 31 de março de 2009

GRÃO DE AMOR

Grão de Amor - Marisa Monte/Arnaldo Antunes

Me deixe, sim
Mas só se for pra ir ali
Pra voltar

Me deixe, sim
Meu grão de amor
Mas nunca deixe de me amar

Agora, as noites são tão longas
No escuro eu penso em te encontrar
Me deixe, só até a hora de voltar

Me esqueça, sim
Pra não sofrer,
Pra não chorar,
Pra não sentir

Me esqueça, sim
Que eu quero ver
Você tentar
Sem conseguir

A cama agora
Está tão fria
Ainda sinto o seu calor

Me esqueça, sim
Mas nunca esqueça o meu amor

É só você que vem
No meu cantar, meu bem
É só pensar que vem
Lararara...

Me cobre de mil telefonemas
Depois, me cubra de paixão
Me pegue bem
Misture alma e coração

segunda-feira, 30 de março de 2009

A montanha

A Montanha (ROBERTO CARLOS)


Eu vou seguir uma luz lá no alto eu vou ouvir
Uma voz que me chama, eu vou subir
A montanha e ficar bem mais perto de Deus e rezar
Eu vou gritar para o mundo me ouvir e acompanhar
Toda minha escalada e ajudar
A mostrar como é o meu grito de amor e de fé
Eu vou pedir que as estrelas não parem de brilhar
E as crianças não deixem de sorrir
E que os homens jamais se esqueçam de agradecer
Por isso eu digo: Obrigado, Senhor, por mais um dia
Obrigado, Senhor, que eu posso ver
Que seria de mim sem a fé que eu tenho em Você?
Por mais que eu sofra,
Obrigado, Senhor, mesmo que eu chore
Obrigado, Senhor, por eu saber
Que tudo isso me mostra o caminho que leva a Você
Mais uma vez
Obrigado, Senhor, por outro dia
Obrigado, Senhor, que o sol nasceu
Obrigado, Senhor, agradeço
Obrigado, Senhor
Por isso eu digo: Obrigado, Senhor, pelas estrelas
Obrigado, Senhor, pelo sorriso
Obrigado, Senhor, agradeço
Obrigado, Senhor,
Mais uma vez
Obrigado, Senhor, por um novo dia
Obrigado, Senhor, pela esperança
Obrigado, Senhor, agradeço
Obrigado, Senhor
Por isso eu digo:
Obrigado, Senhor, pelo sorriso
Obrigado, Senhor, pelo perdão
Obrigado, Senhor, agradeço
Obrigado, Senhor

domingo, 29 de março de 2009

O que é que há?

O que é que há?
O que é que está se passando com essa cabeça?
O que é que há?
O que é que está me faltando?
Pra que eu te conheça melhor?
Pra que eu te receba sem choque?
Pra que eu te perceba?
No toque das mãos em teu coração?
O que é que há?
Por que é que há tanto tempo você não procura meu ombro?
Por que será, por que será que este fogo
Não queima o que tem pra queimar?
Que a gente não ama
O que tem pra se amar?
Que o sol tá se pondo,
E a gente não larga
Esta angústia do olhar?
Telefona,
Não deixa que eu fuja
Me ocupa os espaços vazios
Me arranca desta ansiedade
Me acolhe, me acalma em teus braços macios
O que é que há?
O que é que "tá" se passando
Com a minha cabeça?
O que é que há?

(FÁBIO Jr.)

sábado, 28 de março de 2009

Contrato

Combinamos que não era amor. Escapou ali um abraço no meio do escuro. Mas aquilo ali foi sono, não sei o que foi aquilo. Foi a inércia do amor que está no ar, mas não necessariamente dentro de nós.Somos amigos. Escapou ali um beijo na orelha e uma mão que quis esquentar a outra. Mas a gente correu pra fazer piadinha sexual disso, como sempre. E a orelha ouviu uma sacanagem qualquer, e a mão se encaixou ali no meio das pernas. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer. Mas a gente combinou que não era amor. É o que está no contrato. E eu assino embaixo. Melhor assim. Muito melhor assim. Tô super bem com tudo isso. Nossa nunca estive melhor. Mas não faz isso. Não me olha assim e diz que vai refazer o contrato. Não faz o mundo inteiro brilhar mais porque você é bobo. Não faz o mundo inteiro ficar pequeno só porque o seu chapéu é muito legal. Não me deixa assim, deslizando pelas paredes do chuveiro de tanto rir porque seu cabelo fica ridículo molhado. Não transforma assim o mundo em um lugar mais fácil e melhor de se viver. Não faz ser assim tão absurdamente feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é por acaso. Combinamos que não era amor e realmente não é. Mas esse algo que é, é realmente muito libertador. Porque quando você está aqui, ou até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia. E aquele cara mais novo, e aquele outro mais velho, e aquele outro que escreve, e aquele outro que faz filme, e aquele outro divertido, e aquele outro da festa, e aquele outro amigo daquele outro. E todos aqueles outros viram formiguinhas de nariz vermelho. E eu tenho vontade de ligar pra todos eles e falar: putz, cara, e você acha mesmo que eu gostei de você? Coitado. Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é não querer tomar banho depois. O quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo. Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho. E eu tive que me fantasiar de puta, só pra ter você aqui dentro sem medo. Medo de destruir mais uma vez esse amor tão santo, tão virgem. E eu vou continuar me fantasiando de não amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não amor. E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro.Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono. Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.

Triz...

Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente.
Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.
Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente.
Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.
Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho.
Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.
Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.
Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto.
O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

sexta-feira, 27 de março de 2009

...

Você me olhou como uma criança que é pega fazendo arte e eu te amei loucamente. Naquele segundo, a chavinha virou pra direita e catapuft: te amei absurda e infinitamente.

Eu tinha motivos reais, palpáveis e óbvios para te amar. Você é bonito, seu abraço é quente, seu sorriso tem mil quilômetros iluminados, seu humor me faria rir 100 encarnações e você é bom em tudo, mesmo não querendo ser bom em nada. Seu coração é gigante, tão gigante que você, por medo, prefere a superfície.

Mas eu te amei, mesmo, por causa daquele segundinho, o segundinho que a chavinha virou para a direita. O segundinho da pizza e do interfone.

E assim foi por alguns anos. Eu me perguntava quando isso teria fim. Motivos profundos, nobres e óbvios para deixar de te amar também não me faltaram, mas nenhum deles foi suficiente ou funcionou.

Você acompanhou com olhos humildes e humilhados todos os passos da sua ex naquela festa e eu continuei te amando. Você confundiu Chico com Vinicius e eu continuei louquinha por você. Você tinha aquele probleminha de não segurar o prazer e meu maior prazer sempre foi qualquer segundo ao seu lado. Você me largou sozinha naquele hospital, com a minha mãe sem saber se tinha ou não metástase, e foi para a praia com seus amigos bombados. E eu, no fundo, te perdoava, te entendia, te amava cada vez mais. Você me mandou embora da sua casa, do seu carro, da sua vida, da memória do seu computador, do seu celular e do seu coração. Você me deletou. E eu passei quase um ano quietinha, te esperando, rezando pra Santo Antônio te ajudar a ver que amor maior no mundo não poderia existir.

Eu segui amando e redesenhando cada dobrinha da sua pele, cada cheiro escondido dos seus cantinhos, cada cílio torto, cada risada alta, cada deslumbre puro com a vida, cada brilho nos olhos quando o mar estivesse bonito demais. Cada preguiça, cada abandono, cada estupidez, cada limitação, cada bobeira. Amava seus erros assim como amava os acertos, porque o que eu amava, enfim, era você.

CATAPUFT!
E eu me perguntava, quase já sem agüentar mais, sem entender tamanha entrega burra, quando isso finalmente teria um fim. Quando minha coluna ia voltar a ser ereta, minha cabeça erguida e meus passos firmes? Quando eu iria superar você?

E foi assim, sem avisar, por causa de um segundo sem grandes enredos, que a chavinha, catapuft, fez meia volta e virou para a esquerda. Me devolvendo a mim, me devolvendo à vida. Dissolvendo você no ar, trazendo cores, cheiros e possibilidades de volta. Matando o homem que eu mais amei na vida bem na noite de Natal.

Enquanto todos comemoravam o nascimento de Deus, eu comemorava a sua morte. A morte de quem e para quem eu já tinha sido mais fiel, refém, escrava e discípula do que para qualquer outro deus.

Era véspera de Natal e você me ligou. Meu coração se encheu de esperança, de pureza, de fé, de alegria. Do outro lado, sua voz nasalada e banal me disse, assassinando meu coração e se suicidando na seqüência: essa ligação não é uma recaída natalina, não, é apenas porque eu tava aqui, sem fazer nada, e pensei… quer sair? Catapuft.

Não, eu não quero sair. Mas quer saber? Eu também não quero mais te amar. O menino da pizza e do interfone virou um homem solitário, infeliz e descartável. Catapuft. Pode parecer loucura, mas tirar você do meu peito foi o meu melhor presente que já ganhei.

quinta-feira, 26 de março de 2009

...

Fala-se muito de voltar no tempo, de ter uma nova chance... acredito eu que se as pessoas soubessem como é possível fazer isso, e se todas fizessem, o universo seria uma bagunça imensa, cheio de buracos negros inexplicáveis...
Mas, enfim, ninguém pode voltar e criar um novo início... porque tudo que foi vivido, foi traçado, foi percorrido em uma trajetória escolhida por livre-arbítrio, e então não se pode mudar nada...
Vive-se um deja vú interminável onde você sabe o que vai acontecer e não consegue mudar os fatos, por mais que você tente... e quando muda, o resultado desastrosamente é sempre o mesmo. Nunca muda, uma vez que você escolheu o que queria para sua vida.
Escolhas... É exatamente este o ponto. É essa a grande chave do "final feliz"... não se muda o destino escolhido por você. E você não muda o seu futuro de acordo com as suas escolhas, mas você define ele a partir delas. Nada está escrito, mas tudo está predestinado. Tudo tem um porquê, mas sua trajetória não está definida. É através do que você define na sua vida que te torna o que você é, e se um dia você descobrir como faz para voltar, vai perceber que não pode mudar exatamente nada na sua vida. Porque aí sim, seu destino foi traçado por você mesmo.
Não desejem voltar ao passado... não queiram consertar o que ja estragou... Não queiram segurar o leite antes de cair no chão, porque ele ja está predestinado a cair, e pode levar você a tombar junto com ele...
O risco de se cair em um abismo dentro de si mesmo é muito grande. Você perde a vontade de ter novas experiências, de viver novas emoções... e nada pode resgatá-lo de lá. Uma vez que você abdica de seu futuro para tentar salvar os erros do passado, você se condena a finalizar o caminho do seu destino no ponto em que parou, e nunca encontrará o caminho de volta...

quarta-feira, 25 de março de 2009

I Say A Little Prayer For You

I Say A Little Prayer For You
Diana King

Composição: Diana King - Dionne Warwick

The moment I wake up
Before I put on my makeup
I say a little prayer for you
While combing my hair now,
And wondering what dress to wear now,
I say a little prayer for you

(Chorus)
Forever, and ever, you'll stay in my heart
and I will love you
Forever, and ever, we never will part
Oh, how I love you
Together, forever, that's how it must be
To live without you
Would only meen heartbreak for me.

I run for the bus, dear,
While riding I think of us, dear,
I say a little prayer for you.
At work I just take time
And all through my coffee break-time,
I say a little prayer for you.

(Chorus)
Forever, and ever, you'll stay in my heart
and I will love you
Forever, and ever we never will part
Oh, how I'll love you
Together, forever, that's how it must be
To live without you
Would only mean heartbreak for me.

I say a little prayer for you

I say a little prayer for you

My darling believe me, ( beleive me)
For me there is no one but you!
Please love me too (answer his pray)
And I'm in love with you (answer his pray)
Answer my prayer now babe (answer his pray)

(Chorus)
Forever, and ever, you'll stay in my heart
and I will love you
Forever, and ever we never will part
Oh, how I'll love you
Together, forever,that's how it must be
To live without you
Would only mean heartbreak for me (oooooooooh)



Eu Faço Uma Pequena Prece Para Você

No momento que acordo
Antes de colocar minha maquiagem
Eu faço uma pequena prece para você
Enquanto penteio meu cabelo agora
E enquanto fico pensando o que vestido usar agora
Eu faço uma pequena prece para você

Para sempre, para sempre você ficará em meu coração
E eu te amarei
Para sempre e jamais nos separaremos
Oh, como eu te amarei
Juntos, para sempre, é assim que deve ser
E viver sem você
Apenas significaria magoas para mim

Eu corro até o ônibus, querido
Enquanto ando nele eu penso em nós, querido
E faço uma pequena prece para você
No trabalho eu apenas faço hora
E por toda hora do café
Eu faço uma pequena prece para você

Para sempre, para sempre você ficará em meu coração
E eu te amarei
Para sempre e jamais nos separaremos
Oh, como eu te amarei
Juntos, para sempre, é assim que deve ser
E viver sem você
Apenas significaria magoas para mim

Eu faço uma pequena prece para você

Eu faço uma pequena prece para você

Para sempre, para sempre você ficará em meu coração
E eu te amarei
Para sempre e jamais nos separaremos
Oh, como eu te amarei
Juntos, para sempre, é assim que deve ser
E viver sem você
Apenas significaria magoas para mim

Meu querido, acredite em mim
Para mim não há outra pessoa a não ser você
Por favor me ame também
Eu estou apaixonada por você
Atenda minha oração
E diga que me ama também
Por que você não atende minha prece
Eu sei que todos os dias eu faço uma pequena prece
Eu disse que faço uma pequena prece

terça-feira, 17 de março de 2009

...

1-) Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:


- 'Ah, terminei o namoro...'
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... acabou'
- É, não deu...'

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos! Só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

2-) Hoje, não acredito muito que os 'opostos se atraem'.
Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta é a parte mais insatisfeita.
Acredito mais em quem tem intereses em comum. Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste.
Frequentar lugares que você gosta, ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus.
A extrovertida e o caretão anti-social é complicado e depois, entra naquela questão de “um querer mudar o outro, ui...”
Pessoas mudam quando querem... E porque querem... E pronto!... E demora!...

3-) Cama é essencial!
Aliás pele é fundamental. Tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranqüilas.
O garanhão insaciável e donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de autoajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual.
Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia... melhor!

4-) Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ela é carinhosa, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele!



5-) Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência, para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos.
Mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta!
Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família?
O legal é alguém que está com você por você. - E vice-versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso! Não é compartilhado!
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

6-) Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração...
Faz parte! Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, voce não é terapeuta (pelo menos dele heheheheh).
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.

Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar...
Enfim... quem disse que ser adulto é fácil?

domingo, 8 de março de 2009

Todos os dias morre um amor

Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.

Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.

Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.

Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.

Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.

Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.

Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4ª série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).

Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.