quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Escola Manoel de Paula é reinaugurada após reforma e ampliação



Foi reinaugurada nesta terça-feira, 23 de outubro, mais uma escola municipal que passou por um grande processo de revitalização. A unidade de ensino do Bairro Ademar de Carvalho, a Manoel de Paula, teve sua estrutura totalmente reformada e ampliada, beneficiando diretamente os mais de 1200 alunos e seu corpo docente.

O prefeito Valmir Monteiro, a secretária do Desenvolvimento Social, a primeira-dama Andreza Nascimento, e os secretários de Educação, Cleverton Oliveira, de Administração, Floriano Fonseca, e de Finanças, Anderson Souza, além de servidores públicos e estudantes estiveram presentes na solenidade de entrega da unidade municipal. 

O chefe do executivo municipal aproveitou o momento para agradecer a compreensão dos alunos e seus professores com o processo das obras. “Mas hoje nós podemos começar a observar o resultado que uma melhor estrutura facilitará a aprendizagem dos nossos alunos, que contam também com excelentes professores”, enfatizou. “Tenho consciência que enquanto gestor fiz o melhor possível na administração pública, em todas as áreas: social, estrutural, educacional e funcional”, disse.

O secretário Cleverton Oliveira parabenizou a direção e alunos por estar recebendo uma nova escola, frisando o compromisso de todos. “Que vocês possam usufruir ainda mais dessa estrutura, adquirindo conhecimentos e fazendo parte dos programas existentes na unidade de ensino”, afirmou.

A Escola Municipal Manoel de Paula foi construída em 1980 e passou por uma única reforma, em 1995. Além das suas 13 salas de aulas, conta também com salas de secretaria, de diretoria, de professores, uma de informática e de leitura. Com a reforma, foram construídos mais dois compartimentos e quiosques, e teve a sua estrutura foi pintada, forrada de PVC, e colocada cerâmica.


“Temos mais de 60 obras para serem inauguradas, mas falta tempo na agenda do governador Marcelo Déda”, diz Lúcia Falcón no Cabaré de 5ª



Por Daniela Domingos
 
Uma das maiores marcas do Governo do Estado, quando se fala em Planejamento, foi sem dúvida a divisão de Sergipe em oito territórios, com características em comum. A partir daí, foi discutido o Plano Plurianual com milhares de sergipanos e nasceu o Sergipe Cidades. E quem esteve à frente dessa revolução de idealização foi Lúcia Falcón, quando esteve secretária estadual do Planejamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Todo esse modo coerente de gerir serviu de vitrine para outros estados e fez com que a convite da presidente Dilma Rousseff, a gestora respondesse pela Secretaria Nacional de Planejamento e Investimentos Estratégicos, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Governo Federal.

No último dia 7, Lúcia Falcón voltou ao Estado e reassume a pasta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. E para discorrer dos investimentos do governo, das obras, e qual a perspectiva para os próximos anos, ela esteve presente à 51ª edição de NósnoCabaré.comConviados, encontro realizados todas as quintas no bar Meu Buteco, na Avenida Tancredo Neves, onde foi sabatina por cerca de duas horas. “Como gestora, eu gosto de gente, de quem se aproxima do povo. Eu acredito na democracia e no poder da imprensa”. Foram essas as palavras proferidas por Lúcia que abriram o debate da noite de ontem.
Planejamento x desenvolvimento urbano
“Na verdade a Secretaria do Desenvolvimento Urbano nasce da Secretaria de Planejamento, mas com mais foco, com quatro pilares: território, transporte, infraestrutura e habitação”, disse.
“No nível do Governo Federal, no lado pessoal tive muitas felicidades, mas não foi fácil ficar longe da família. Foi glorioso e composto de muitas realizações, como coordenar uma equipe de três mil funcionários e elaborar o PPA do Brasil. Já o lado profissional, foi ter formado a rede de relacionamentos com diversos profissionais”, afirmou.

Mobilidade
“Quanto à questão do transporte público, as questões já estão sendo relatadas pela minha equipe. Em primeiro lugar, nós não iremos fazer nada sem consultar à população; teremos um plano moderno com previsões do futuro do Estado. Em segundo, esse plano não será meramente técnico, mas será amparado pela lei. E, por último, será participativo, com o povo, empresários e gestores públicos”, falou. “Que o transporte não seja o impedimento para que o nosso território deixe de crescer, porque isso é questão de cidadania”, completou.

Recursos do Governo Federal
Hoje para que as verbas sejam liberadas se trabalha com editais, para os recursos que se destinam às obras. Há a necessidade de que as prefeituras estejam com a regularidade fiscal, para que se tenha êxito. Também se necessita de uma equipe técnica eficiente, com um corpo burocrático do bem, para que faça o município caminhar. Porque não há propina para que as prefeituras recebam recursos, já que os editais estão disponíveis na Internet e não são mais os parlamentares que vão à procura da liberação de obras. Não existe um relacionamento interpessoal com ninguém. O gestor se cadastra e sendo selecionado, é convidado para apresentar o projeto e, após, ser finalmente aprovado, explicou.

Habitação
“Existem os projetos para a construção de casas na Barra dos Coqueiros, Aracaju e Nossa Senhora do Socorro há um ano e quatro meses. Quando pensamos no investimento temos que pensar no conjunto, para ‘desfavelar’, como aconteceu na Coroa do Meio há algum tempo e recentemente no bairro 17 de Março”, informou, explicando ainda a questão do ‘Minha Casa, Minha Vida’ quanto aos subsídios de acordo com a renda e a população.
Indagada por um presente ao debate quanto à liberação das mais de 500 casas na Barra dos Coqueiros, ela afirmou que as verbas estão disponíveis, o projeto está pronto, as famílias estão cadastradas e o que falta é a regularização fundiária do terreno para que se possa dar início à construção.
“Temos mais de 60 obras para serem inauguradas, mas que falta tempo na agenda do governador Marcelo Déda. Poderemos ter um mutirão de inaugurações, porque o povo precisa utilizar os serviços, entre escolas e delegacias”, informou, acrescentando que “não se pode falar em cidadania enquanto faltar uma casa com água encanada em Sergipe”, disse.

Deso
“Há o conceito de que a instituição é a “joia da coroa”, porque gera lucro, o que discordo. Para uma empresa isso é importante, mas vamos pensar no potencial de desenvolvimento. Já que não poderemos falar com cidadania sem água nas casas, com mananciais sujos de resíduos e sem uma rede de esgoto. Precisamos sistematizar, pensando antecipadamente o problema. Tenho apenas dois anos e meio pela frente, mas há muito que poderá ser feito na universalização da água”, afirmou.

Canal de Xingó
“A Codevasf tem um estudo base para ver o canal irá passar, pontuando algumas questões como a captação de água, se poderá vim de Paulo de Alfonso (BA), e de onde vem o investimento. Com esse canal, teremos o potencial para dobrar o desenvolvimento do estado com a irrigação”, informou em primeira mão.

Projetos
“Vamos ser realistas para agora e para o futuro. Já estamos fazendo o planejamento estratégico da Secretaria do Desenvolvimento Urbano: com os projetos de moradia e também pensando em erradicar as casas de taipa na Zona Rural; na questão do transporte, na água para todos e no equilíbrio entre toda região metropolitana, disse.
 

Não saio desse processo derrotado. Saio vitorioso, disse Almeida no Cabaré de Quinta

O que era para ser um debate de idéias e plano de governo com todos os candidatos à Prefeitura de Aracaju, nesta quinta-feira, 27, se transformou em apenas em uma exposição de um único candidato: Almeida Lima (PPS), que aproveitou a oportunidade da ausência dos demais para fazer uma análise do processo eleitoral da capital nessa reta final e no que tange o papel da sociedade numa democracia. O palco para a defesa de sua candidatura aconteceu na 58ª edição do NósnoCabaré.comConvidados, que acontece no Bar Meu Boteco, todas as quintas-feiras localizado na Avenida Tancredo Neves.
“Vejo que o atual processo eleitoral deixará espaço para muitas avaliações e não deixarei de questionar: estamos mesmo em campanha? O que a população está discutindo? Qual a sua preocupação? O seu questionamento? Será que essa campanha tem algum debate?”. Foram com esses questionamentos que Almeida Lima abriu a noite de sabatina realizada por jornalistas e comunidade em geral, mas não deixou claro se vai desistir da candidatura.

Sociedade corrompida
“Eu mesmo não sei qual é o plano de governo dos demais candidatos. A sociedade não foi ouvida, eles não sabem qual a nossa demanda. De que forma se pensa no coletivo? A sociedade se corrompe, e nós temos muito o que evoluir povo e como gente”, analisou.
“Não há reação de classe política, porque a população não reage. Não estão sendo discutidas a ética, a moral pública e a falta de realização. A sociedade exige uma situação honesta, mas não discute a competência do candidato, nem a sua vida pregressa como gestor. Eu tentei discutir, mas fui questionado de que estava falando mal dos adversários”, disse.
Discurso polêmico
“Eu fiz um discurso, mas a sociedade não gostou, não fui muito aceito, estou ciente disso. O que me indigna é essa classificação das pessoas: o fato de um candidato ser ruim, torna o outro bom? O fato de Déda não ter feito um bom governo torna João Alves bom?”, perguntou.
Sociedade civil organizada
“Estamos vivendo em uma farsa, uma sociedade que não quer discutir a qualidade dos políticos, silencia. A imprensa, a OAB e a Igreja são um “farol”, norteiam, e agora não poderão reclamar depois. As entidades organizadas precisam compreender porque as coisas não acontecem de forma retilínea e linear”, orientou.
Plano de governo
“Eu só conheço um plano de governo, não existe o de Valadares e nem o de João, nem nos registros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O que está acontecendo nesta atual campanha irá servir mais tarde como análise”, informou.
Personalidade polêmica
“Sou inquieto, polêmico, porque não concordo com tudo que impõem, porque eu vejo tudo. Eu procurei passar isso com um discurso novo, mas infelizmente não funcionou. Contudo, não passa pelos meus planos desistir da vida pública, apesar de hoje eleitoralmente já estar derrotado”, declarou.
“Se eu deixar a eleição, eu não apoiarei ninguém porque não quero ser responsável pelo que irá acontecer na gestão. Saio sem nenhuma mágoa e nenhum ressentimento”, disse.
Modelo de gestão
“Os gestores precisam entender que a cidade precisa ser gerida como um todo, e não apenas para bairros nobres. Sabemos que nem sempre os recursos são suficientes para tudo, mas em uma gestão de quatro anos, a cidade ficaria um brinco comigo, na parte das obras e na economia”, concluiu.
Por Daniela Domingos